Embora estejamos cada vez mais familiarizados com o tema da depressão, raramente ouvimos falar de crianças deprimidas. Mas isso não significa que esses casos não existam. Estima-se que esta perturbação atinja 4 a 8% das crianças e sabe-se que esta incidência tende a subir na adolescência. Mas o número mais alarmante diz respeito ao facto de esta ser uma realidade que tende a passar despercebida aos olhos de 70% dos pais.
“Como é que isso é possível?”, perguntar-me-ão. Apesar de algumas crianças manifestarem a sua depressão através dos sintomas clássicos (tristeza, pessimismo, ansiedade, etc.), a maioria fá-lo de forma atípica, o que dificulta o diagnóstico.
Assim, na maior parte dos casos, as alterações mais visíveis tendem a confundir-se com rebeldia: irritabilidade, agressividade, hiperactividade e/ou diminuição do rendimento escolar. Esta manifestação atípica impede muitos pais de perceberem a origem dos problemas e, assim, darem uma resposta eficaz.
O grito de alerta tende a surgir aquando do aparecimento de alterações menos expectáveis, como o medo da morte (conversas recorrentes sobre o tema), sentimentos de culpa e de inutilidade e retrocessos, como a encoprese ou a enurese (defecar ou urinar na roupa ou na cama).
É importante que os pais estejam atentos às ALTERAÇÕES REPENTINAS do comportamento e do humor dos filhos. Se estas alterações se prolongarem por mais de duas semanas, sem que haja uma causa identificável, é importante pedir ajuda.
Numa primeira fase, o papel dos pais passa por tentar perceber e empatizar com as dificuldades da criança, mesmo que estas pareçam insignificantes. Por exemplo, a mudança de casa ou de escola acarreta mais medos e angústias do que os adultos possam imaginar. Deve existir um ambiente de confiança, propício a que a criança se sinta à vontade para explorar as suas dificuldades.
Tal como acontece noutras circunstâncias, os pais podem sentir-se incapazes de dar resposta a este tipo de problemas, pelo que a intervenção de um especialista passa a ser imprescindível.
“Como é que isso é possível?”, perguntar-me-ão. Apesar de algumas crianças manifestarem a sua depressão através dos sintomas clássicos (tristeza, pessimismo, ansiedade, etc.), a maioria fá-lo de forma atípica, o que dificulta o diagnóstico.
Assim, na maior parte dos casos, as alterações mais visíveis tendem a confundir-se com rebeldia: irritabilidade, agressividade, hiperactividade e/ou diminuição do rendimento escolar. Esta manifestação atípica impede muitos pais de perceberem a origem dos problemas e, assim, darem uma resposta eficaz.
O grito de alerta tende a surgir aquando do aparecimento de alterações menos expectáveis, como o medo da morte (conversas recorrentes sobre o tema), sentimentos de culpa e de inutilidade e retrocessos, como a encoprese ou a enurese (defecar ou urinar na roupa ou na cama).
É importante que os pais estejam atentos às ALTERAÇÕES REPENTINAS do comportamento e do humor dos filhos. Se estas alterações se prolongarem por mais de duas semanas, sem que haja uma causa identificável, é importante pedir ajuda.
Numa primeira fase, o papel dos pais passa por tentar perceber e empatizar com as dificuldades da criança, mesmo que estas pareçam insignificantes. Por exemplo, a mudança de casa ou de escola acarreta mais medos e angústias do que os adultos possam imaginar. Deve existir um ambiente de confiança, propício a que a criança se sinta à vontade para explorar as suas dificuldades.
Tal como acontece noutras circunstâncias, os pais podem sentir-se incapazes de dar resposta a este tipo de problemas, pelo que a intervenção de um especialista passa a ser imprescindível.