Este não é um texto através do qual procurarei abordar qualquer perturbação psicológica. Nem é fruto de uma reflexão relativamente a uma das áreas da conjugalidade (sobre as quais tanto gosto de rabiscar). Hoje decidi escrever sobre os “meus” casais – aqueles com quem trabalho ou com quem já tive oportunidade de trabalhar.
Neste caso, a palavra oportunidade não é usada em vão. Sinto-me, de facto, uma privilegiada por poder conhecer estas histórias de vida. E são tantas… Algumas tão intensas!
Os “meus” casais são heróis a partir do momento em que entram no consultório. Afinal, quantas pessoas são capazes de reconhecer que precisam de terapeutas conjugais? Que barreiras é preciso vencer para que se sintam aptos a partilhar com “estranhos” a sua intimidade? Logo essa fatia da vida que achamos inconfessável!
É preciso ter coragem, é preciso acreditar que é possível ultrapassar a crise, é preciso saber investir. Em resumo: é preciso querer aplicar a inteligência emocional ao amor.
Cada processo terapêutico – nome “frio” para classificar um conjunto de partilhas e aprendizagens – é um desafio que me enriquece tanto do ponto de vista pessoal quanto profissional. Mesmo “doentes”, estas histórias de amor são sempre únicas e marcantes.
Há uns tempos alguém nos apelidou (a mim e ao meu co-terapeuta) de “cartógrafos do amor” – aqueles que teriam ajudado o casal a reencontrar o seu caminho. Nunca tinha pensado no meu trabalho desta forma. A verdade é que o retorno, nestes casos, é sempre gratificante. Mas expressões como esta surpreendem-nos, comovem-nos e dão-nos força. É tão bom poder fazer parte do processo de reconstrução…
Neste caso, a palavra oportunidade não é usada em vão. Sinto-me, de facto, uma privilegiada por poder conhecer estas histórias de vida. E são tantas… Algumas tão intensas!
Os “meus” casais são heróis a partir do momento em que entram no consultório. Afinal, quantas pessoas são capazes de reconhecer que precisam de terapeutas conjugais? Que barreiras é preciso vencer para que se sintam aptos a partilhar com “estranhos” a sua intimidade? Logo essa fatia da vida que achamos inconfessável!
É preciso ter coragem, é preciso acreditar que é possível ultrapassar a crise, é preciso saber investir. Em resumo: é preciso querer aplicar a inteligência emocional ao amor.
Cada processo terapêutico – nome “frio” para classificar um conjunto de partilhas e aprendizagens – é um desafio que me enriquece tanto do ponto de vista pessoal quanto profissional. Mesmo “doentes”, estas histórias de amor são sempre únicas e marcantes.
Há uns tempos alguém nos apelidou (a mim e ao meu co-terapeuta) de “cartógrafos do amor” – aqueles que teriam ajudado o casal a reencontrar o seu caminho. Nunca tinha pensado no meu trabalho desta forma. A verdade é que o retorno, nestes casos, é sempre gratificante. Mas expressões como esta surpreendem-nos, comovem-nos e dão-nos força. É tão bom poder fazer parte do processo de reconstrução…