Tal como acontece em relação à infidelidade, a violência sempre esteve presente nos casamentos. Apesar disso, só há pouco tempo ouvimos falar dela abertamente.
Nos dias de hoje é muito difícil que um casamento sobreviva à violência doméstica. Apesar de algumas mulheres continuarem a depender financeiramente dos maridos (situação cada vez menos frequente), os meios de comunicação social têm tido um papel fundamental na divulgação de serviços que são responsáveis pelo apoio a mulheres em risco. Além disso, a sociedade em geral está cada vez mais desperta para este tipo de problemas, pelo que estas mulheres recebem também o incentivo dos familiares e amigos.
Mas se a violência física está amplamente difundida, pouco se fala na violência emocional. Alguns casamentos são marcados por esta realidade cruel. Trata-se de uma situação um pouco mais complexa já que, nestes casos, as manifestações de amor são alternadas por tentativas sérias de destruição da auto-estima do outro. Aliás, muitas vezes, os “períodos maus” são justificados pelo “amor intenso” que parece consumir o cônjuge agressor. Vistos de fora, estes casamentos podem parecer bastante funcionais, nomeadamente porque não há marcas físicas da violência. Contudo, as marcas podem ser mais profundas.
Quando uma pessoa toma finalmente a decisão de pôr fim a um casamento deste tipo, está a abrir a oportunidade de ter uma vida feliz. Contudo, o divórcio, nestes casos, representa apenas o primeiro passo. De facto, as marcas deixadas pelo primeiro casamento podem ser suficientemente devastadoras ao ponto de impedirem que estas pessoas consigam viver uma nova experiência amorosa. Nestas circunstâncias, um segundo casamento envolve uma grande necessidade de adaptação aos mecanismos de funcionamento de cada cônjuge e, nalguns casos, requer a intervenção terapêutica.
Nos dias de hoje é muito difícil que um casamento sobreviva à violência doméstica. Apesar de algumas mulheres continuarem a depender financeiramente dos maridos (situação cada vez menos frequente), os meios de comunicação social têm tido um papel fundamental na divulgação de serviços que são responsáveis pelo apoio a mulheres em risco. Além disso, a sociedade em geral está cada vez mais desperta para este tipo de problemas, pelo que estas mulheres recebem também o incentivo dos familiares e amigos.
Mas se a violência física está amplamente difundida, pouco se fala na violência emocional. Alguns casamentos são marcados por esta realidade cruel. Trata-se de uma situação um pouco mais complexa já que, nestes casos, as manifestações de amor são alternadas por tentativas sérias de destruição da auto-estima do outro. Aliás, muitas vezes, os “períodos maus” são justificados pelo “amor intenso” que parece consumir o cônjuge agressor. Vistos de fora, estes casamentos podem parecer bastante funcionais, nomeadamente porque não há marcas físicas da violência. Contudo, as marcas podem ser mais profundas.
Quando uma pessoa toma finalmente a decisão de pôr fim a um casamento deste tipo, está a abrir a oportunidade de ter uma vida feliz. Contudo, o divórcio, nestes casos, representa apenas o primeiro passo. De facto, as marcas deixadas pelo primeiro casamento podem ser suficientemente devastadoras ao ponto de impedirem que estas pessoas consigam viver uma nova experiência amorosa. Nestas circunstâncias, um segundo casamento envolve uma grande necessidade de adaptação aos mecanismos de funcionamento de cada cônjuge e, nalguns casos, requer a intervenção terapêutica.