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4.4.08

DEPRESSÃO ATÍPICA


Quando ouvimos falar de depressão, lembramo-nos quase imediatamente dos sintomas clássicos (desinteresse generalizado, apatia, tristeza, falta de energia…). No entanto, nalguns casos, a depressão manifesta-se de forma atípica, o que pode dificultar o diagnóstico. Antes de mais, é a própria pessoa que demora a pedir ajuda, pois não é capaz de associar os sintomas à doença.

As formas mais conhecidas desta perturbação são a depressão reactiva e a depressão pós-parto. Quase todas as pessoas estão familiarizadas com estes conceitos – é relativamente fácil perceber que uma percentagem considerável da população possa desenvolver uma depressão em resposta a um acontecimento emocionalmente intenso; além disso, são cada vez mais revelados casos de depressão em mulheres que acabaram de ser mães.



Assim, quando a depressão surge aparentemente sem motivo, a própria pessoa pode desvalorizar os sintomas. Na tentativa de manterem o auto-controlo e evitarem parecer “frágeis” ou “fracas”, algumas pessoas acabam por desenvolver uma depressão atípica.

Aquilo que mais mascara a depressão é o facto de, nestes casos, haver uma melhoria do humor em resposta a eventos positivos. É provável que a pessoa se sinta “bem” se receber uma boa notícia, ou até numa saída com amigos. No entanto, esta elevação é passageira. Este sintoma é, aliás, o mais frequente nos casos de depressão atípica.

Os outros sintomas incluem:
  • Ansiedade generalizada;
  • Aumento de peso;
  • Necessidade excessiva de dormir;
  • Hipersensibilidade à rejeição.
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