Um estudo recente investigou a prevalência de diversas perturbações do foro mental em seis países da União Europeia (Reino Unido, Espanha, Portugal, Eslovénia, Estónia e Holanda). Em termos globais, o país com mais alta incidência deste tipo de perturbações é o Reino Unido, sendo que aquele com a taxa mais baixa é a Holanda.
Entre outros dados, o estudo permitiu concluir que a incidência de estados depressivos graves atinge valores máximos em Espanha. Portugal aparece no topo da lista no que diz respeito à prevalência de síndrome de pânico.
Uma outra investigação revelou que as doenças vulgarmente conhecidas como perturbações do sistema nervoso (depressão, ansiedade, pânico, etc.) não recebem o devido tratamento, quer em países desenvolvidos, quer em países em vias de desenvolvimento. O tratamento das doenças “físicas” é largamente superior ao tratamento das doenças “psicológicas”, ainda que as perturbações que afectam a saúde mental possam ser mais incapacitantes.
De um modo geral, as pessoas reconhecem que a doença “psicológica” afecta diversas áreas da sua vida, como as relações sociais e familiares, o desempenho profissional ou o rendimento académico. O “fardo” destas perturbações é agudizado pelo facto de muitas pessoas não procurarem/ não receberem ajuda especializada, contrariamente ao que acontece em relação às doenças físicas.
Aparentemente, a informação é contraditória: se a doença “psicológica” pode ser mais incapacitante do que a doença “física”, porque é que as taxas de tratamento são tão baixas? O que é que nos impede de cuidar da nossa saúde mental? Na verdade, há muitas pessoas que sofrem as consequências devastadoras de perturbações graves, como os transtornos depressivos e ansiosos, mas não recebem tratamento adequado porque são dominadas pela desmotivação, desorganização emocional, vergonha e pelo estigma tantas vezes associado a estas perturbações.
Entre outros dados, o estudo permitiu concluir que a incidência de estados depressivos graves atinge valores máximos em Espanha. Portugal aparece no topo da lista no que diz respeito à prevalência de síndrome de pânico.
Uma outra investigação revelou que as doenças vulgarmente conhecidas como perturbações do sistema nervoso (depressão, ansiedade, pânico, etc.) não recebem o devido tratamento, quer em países desenvolvidos, quer em países em vias de desenvolvimento. O tratamento das doenças “físicas” é largamente superior ao tratamento das doenças “psicológicas”, ainda que as perturbações que afectam a saúde mental possam ser mais incapacitantes.
De um modo geral, as pessoas reconhecem que a doença “psicológica” afecta diversas áreas da sua vida, como as relações sociais e familiares, o desempenho profissional ou o rendimento académico. O “fardo” destas perturbações é agudizado pelo facto de muitas pessoas não procurarem/ não receberem ajuda especializada, contrariamente ao que acontece em relação às doenças físicas.
Aparentemente, a informação é contraditória: se a doença “psicológica” pode ser mais incapacitante do que a doença “física”, porque é que as taxas de tratamento são tão baixas? O que é que nos impede de cuidar da nossa saúde mental? Na verdade, há muitas pessoas que sofrem as consequências devastadoras de perturbações graves, como os transtornos depressivos e ansiosos, mas não recebem tratamento adequado porque são dominadas pela desmotivação, desorganização emocional, vergonha e pelo estigma tantas vezes associado a estas perturbações.