Antes de mais, quero “desmontar” o título deste texto, já que ele pode ser demasiado redutor. Afinal, não pretendo abordar “apenas” o efeito calmante que as mães podem ter nos seus bebés, mas antes chamar a atenção para o potencial que está ao alcance de todos os cuidadores da criança. Como me refiro em particular ao primeiro ano de vida do bebé, é natural que a mãe tenha direito ao destaque do cabeçalho.
Tal como os adultos, os bebés também sofrem de stress e a forma como respondem a esses níveis de ansiedade depende em larga medida de questões genéticas. No entanto, as competências parentais podem reduzir o impacto do gene nos bebés que não respondem bem a situações ansiogéneas. Apesar de estas respostas sofrerem alterações ao longo do tempo, os cuidados dos pais ao longo do primeiro ano podem ter um efeito positivo, mesmo quando as crianças têm propensão genética para problemas de comportamento. Quanto maior for a sensibilidade da mãe (ou de outro cuidador), maior é a probabilidade de regularização da resposta cardíaca do bebé ao stress, o que traduz um efeito calmante, capaz de contrariar a componente genética. Assim, as competências parentais não condicionam apenas o desenvolvimento comportamental da criança: o impacto é extensível ao desenvolvimento biológico.
Pelo contrário, quando os pais são incapazes de lidar com as suas próprias preocupações, tornam-se, claro, menos atentos às necessidades do seu bebé, o que potencia o medo e o isolamento. A exposição continuada da criança a níveis de ansiedade elevados da mãe (e do pai) contribui seriamente para o aparecimento de sintomas ansiosos, perfeitamente identificáveis aos dois anos de idade.
Claro que todas as mães (e todos os pais) experimentam pontualmente níveis elevados de ansiedade – e isso não acarreta quaisquer consequências para o desenvolvimento emocional da criança. Entre 40 a 70 por cento dos casais refere que há um aumento do stress e dos conflitos conjugais e uma queda da satisfação conjugal aquando da chegada de um bebé. Mas haja bom senso: não é porque a mãe se tem sentido desgastada com o trabalho nos últimos tempos ou porque os pais andam mais irritáveis que o bebé está condenado a uma vida recheada de ansiedade e problemas! Dentro de determinados níveis, o stress não produz qualquer malefício. Mais: se os pais forem capazes de gerir esse stress (impedindo a escalada, por exemplo), a criança também aprenderá a ultrapassar a ansiedade. A redução da ansiedade do bebé tem implicações ao nível do seu comportamento alimentar e da qualidade do sono.
Tal como os adultos, os bebés também sofrem de stress e a forma como respondem a esses níveis de ansiedade depende em larga medida de questões genéticas. No entanto, as competências parentais podem reduzir o impacto do gene nos bebés que não respondem bem a situações ansiogéneas. Apesar de estas respostas sofrerem alterações ao longo do tempo, os cuidados dos pais ao longo do primeiro ano podem ter um efeito positivo, mesmo quando as crianças têm propensão genética para problemas de comportamento. Quanto maior for a sensibilidade da mãe (ou de outro cuidador), maior é a probabilidade de regularização da resposta cardíaca do bebé ao stress, o que traduz um efeito calmante, capaz de contrariar a componente genética. Assim, as competências parentais não condicionam apenas o desenvolvimento comportamental da criança: o impacto é extensível ao desenvolvimento biológico.
Pelo contrário, quando os pais são incapazes de lidar com as suas próprias preocupações, tornam-se, claro, menos atentos às necessidades do seu bebé, o que potencia o medo e o isolamento. A exposição continuada da criança a níveis de ansiedade elevados da mãe (e do pai) contribui seriamente para o aparecimento de sintomas ansiosos, perfeitamente identificáveis aos dois anos de idade.
Claro que todas as mães (e todos os pais) experimentam pontualmente níveis elevados de ansiedade – e isso não acarreta quaisquer consequências para o desenvolvimento emocional da criança. Entre 40 a 70 por cento dos casais refere que há um aumento do stress e dos conflitos conjugais e uma queda da satisfação conjugal aquando da chegada de um bebé. Mas haja bom senso: não é porque a mãe se tem sentido desgastada com o trabalho nos últimos tempos ou porque os pais andam mais irritáveis que o bebé está condenado a uma vida recheada de ansiedade e problemas! Dentro de determinados níveis, o stress não produz qualquer malefício. Mais: se os pais forem capazes de gerir esse stress (impedindo a escalada, por exemplo), a criança também aprenderá a ultrapassar a ansiedade. A redução da ansiedade do bebé tem implicações ao nível do seu comportamento alimentar e da qualidade do sono.