Para a generalidade das pessoas a distimia ainda é um termo pouco familiar. Trata-se de um estado depressivo leve mas muito prolongado. De um modo geral, os sintomas estão presentes por mais de dois anos, mas existem muitos casos que podem tornar-se crónicos, particularmente quando o início ocorre ainda na infância. Os sintomas desta perturbação incluem:
• Perda de interesse nas actividades quotidianas;
• Tristeza;
• Alterações do apetite (diminuição ou aumento);
• Alterações do sono (aumento ou insónia);
• Falta de energia;
• Baixa auto-estima;
• Dificuldades de concentração;
• Dificuldade em tomar decisões;
• Irritabilidade;
• Diminuição da produtividade;
• Evitação das saídas;
• Sentimentos de culpa.
Estes sintomas podem aparecer e desaparecer ao longo dos anos, ser mais ou menos intensos em períodos diferentes mas, de um modo geral, a pessoa apresenta um ar melancólico. São mais frequentes os dias em que se sente com este humor depressivo do que aqueles em que se sente melhor, pelo que os sintomas acabam por causar algum impacto em termos sociais, profissionais ou académicos.
Tal como na depressão, os factores que estão na origem desta perturbação são muito diversificados. Há uma componente bioquímica (alterações cerebrais) e alguns estudos apontam para a predisposição genética, mas os factores ambientais também desempenham um papel importante – problemas financeiros, amorosos ou a perda de alguém.
Apesar de se tratar de uma forma leve de depressão, as consequências podem ser significativas, alastrando-se a várias áreas da vida. Para além de verem a sua qualidade de vida diminuída, estas pessoas enfrentam um risco acrescido de virem a sofrer de depressão, ideação suicida, consumo de substâncias, conflitos familiares e isolamento social.
A Psicoterapia permite que o doente possa adquirir competências que lhe permitam tomar decisões, controlar a ansiedade, gerir as emoções ou ultrapassar eventos traumáticos. Mas para isso é preciso que a pessoa não desista do acompanhamento psicológico, que cumpra a medicação prescrita, procure conhecer a própria perturbação e que evite o consumo de álcool e drogas.
Como se trata de uma doença crónica, o psicólogo deve ter especial atenção no sentido de não usar técnicas já experimentadas por outros técnicos sem eficácia. Além disso, o ritmo do processo terapêutico deve depender da preparação do doente. Tentar implementar mudanças demasiado cedo pode ser prejudicial. Como a pessoa está habituada a viver debaixo de uma certa tristeza, é importante definir objectivos realistas.
A terapia conjugal e familiar permite usar os outros membros da família como recursos importantes para o acompanhamento do doente.
Além disso, existem algumas dicas que estão ao alcance de quem sofre desta perturbação:
• SIMPLIFICAR. Cortar com algumas obrigações pode ser difícil, mas é necessário. Quando percebemos que não somos capazes de atender a todos os compromissos com eficácia, é importante aprender a delegar ou a dizer “não” – mesmo que seja a pessoas de quem se gosta.
• EXTERIORIZAR. É importante deitar cá para fora toda a dor, nem que seja através da escrita. Manter um diário ou um blogue pode ser muito terapêutico. Além disso, a família e os amigos devem ser encarados como uma fonte de apoio.
• EVITAR O ISOLAMENTO. A tristeza e a falta de energia que caracterizam esta perturbação podem limitar (muito) a vontade de sair, estar com outras pessoas ou simplesmente concretizar as actividades diárias. Mas é preciso contrariar a vontade de ficar fechado(a) em casa.
• VIVER DE FORMA SAUDÁVEL. Quanto mais forem os cuidados com a alimentação e o sono, maior será a qualidade de vida do doente. É importante fazer uma alimentação variada e saudável e uma boa higiene do sono.
• DEFINIR OBJECTIVOS. É importante definir objectivos realistas – a idealização é contraproducente – e tentar mantê-los em mente.
• RELAXAR. O stress pode agudizar os sintomas da doença, pelo que a meditação e o desporto são ferramentas importantes para descomprimir.
• GERIR O TEMPO. Quanto mais rigoroso for o planeamento das actividades de cada dia, menor será o stress. Manter a organização pode incluir a realização de listas do que há a fazer ou a manutenção de uma agenda.
• Perda de interesse nas actividades quotidianas;
• Tristeza;
• Alterações do apetite (diminuição ou aumento);
• Alterações do sono (aumento ou insónia);
• Falta de energia;
• Baixa auto-estima;
• Dificuldades de concentração;
• Dificuldade em tomar decisões;
• Irritabilidade;
• Diminuição da produtividade;
• Evitação das saídas;
• Sentimentos de culpa.
Estes sintomas podem aparecer e desaparecer ao longo dos anos, ser mais ou menos intensos em períodos diferentes mas, de um modo geral, a pessoa apresenta um ar melancólico. São mais frequentes os dias em que se sente com este humor depressivo do que aqueles em que se sente melhor, pelo que os sintomas acabam por causar algum impacto em termos sociais, profissionais ou académicos.
Tal como na depressão, os factores que estão na origem desta perturbação são muito diversificados. Há uma componente bioquímica (alterações cerebrais) e alguns estudos apontam para a predisposição genética, mas os factores ambientais também desempenham um papel importante – problemas financeiros, amorosos ou a perda de alguém.
Apesar de se tratar de uma forma leve de depressão, as consequências podem ser significativas, alastrando-se a várias áreas da vida. Para além de verem a sua qualidade de vida diminuída, estas pessoas enfrentam um risco acrescido de virem a sofrer de depressão, ideação suicida, consumo de substâncias, conflitos familiares e isolamento social.
A Psicoterapia permite que o doente possa adquirir competências que lhe permitam tomar decisões, controlar a ansiedade, gerir as emoções ou ultrapassar eventos traumáticos. Mas para isso é preciso que a pessoa não desista do acompanhamento psicológico, que cumpra a medicação prescrita, procure conhecer a própria perturbação e que evite o consumo de álcool e drogas.
Como se trata de uma doença crónica, o psicólogo deve ter especial atenção no sentido de não usar técnicas já experimentadas por outros técnicos sem eficácia. Além disso, o ritmo do processo terapêutico deve depender da preparação do doente. Tentar implementar mudanças demasiado cedo pode ser prejudicial. Como a pessoa está habituada a viver debaixo de uma certa tristeza, é importante definir objectivos realistas.
A terapia conjugal e familiar permite usar os outros membros da família como recursos importantes para o acompanhamento do doente.
Além disso, existem algumas dicas que estão ao alcance de quem sofre desta perturbação:
• SIMPLIFICAR. Cortar com algumas obrigações pode ser difícil, mas é necessário. Quando percebemos que não somos capazes de atender a todos os compromissos com eficácia, é importante aprender a delegar ou a dizer “não” – mesmo que seja a pessoas de quem se gosta.
• EXTERIORIZAR. É importante deitar cá para fora toda a dor, nem que seja através da escrita. Manter um diário ou um blogue pode ser muito terapêutico. Além disso, a família e os amigos devem ser encarados como uma fonte de apoio.
• EVITAR O ISOLAMENTO. A tristeza e a falta de energia que caracterizam esta perturbação podem limitar (muito) a vontade de sair, estar com outras pessoas ou simplesmente concretizar as actividades diárias. Mas é preciso contrariar a vontade de ficar fechado(a) em casa.
• VIVER DE FORMA SAUDÁVEL. Quanto mais forem os cuidados com a alimentação e o sono, maior será a qualidade de vida do doente. É importante fazer uma alimentação variada e saudável e uma boa higiene do sono.
• DEFINIR OBJECTIVOS. É importante definir objectivos realistas – a idealização é contraproducente – e tentar mantê-los em mente.
• RELAXAR. O stress pode agudizar os sintomas da doença, pelo que a meditação e o desporto são ferramentas importantes para descomprimir.
• GERIR O TEMPO. Quanto mais rigoroso for o planeamento das actividades de cada dia, menor será o stress. Manter a organização pode incluir a realização de listas do que há a fazer ou a manutenção de uma agenda.