O termo doença terminal é utilizado para designar o estágio da doença em que não há mais possibilidade de se restabelecer a saúde, evoluindo para a insuficiência de órgãos-alvo e iminência de morte. Em geral, relacionado com doença crónica, também pode ocorrer em situações agudas e subagudas. Ao sujeito que se encontra nesse estado denominamos paciente terminal, sendo a eles dirigidos cuidados que melhorem a qualidade de vida, como alívio da dor e tratamento da depressão, chamados de paliativos, por não serem curativos. Fonte: Wikipédia.
Esta é uma expressão que nos habituámos a associar ao desaparecimento de algumas figuras públicas, já que é assim que a comunicação social se refere a tantos casos de morte provocada por cancro. Como o cancro é cada vez menos uma doença terminal, o termo vai caindo em desuso. No entanto, para muitas pessoas em todo o mundo, o estado da doença não é reversível e os cuidados paliativos são mesmo a única forma de ajuda possível.
Mas ninguém está obviamente preparado para ser rotulado de doente terminal, pelo que quaisquer conversas sobre o fim da vida são quase sempre evitadas – quer por familiares e amigos, quer por médicos e outros assistentes hospitalares. Cria-se uma espécie de tabu com o objectivo de proteger os interesses do doente, na esperança de que a vulnerabilidade decresça com a inexistência de conversações à volta de tão mórbido assunto.
Talvez seja por isso surpreendente o facto de um estudo recente ter demonstrado que essas conversas podem contribuir para a melhoria da qualidade de vida – quer do doente, quer dos seus familiares. A impressionante conclusão resulta do facto de os pacientes que abordam o tema com os clínicos que os acompanham não se sentirem mais deprimidos, tristes ou preocupados do que aqueles que não o fazem. A verdade é que os pacientes que falam sobre o fim da vida aceitam melhor o facto de a sua doença ser terminal e optam pelo conforto em vez do prolongamento da vida à custa de tratamentos agressivos. Como resultado, decrescem os problemas de comunicação entre o doente e os seus familiares, que acabam por gerir de forma mais saudável a sua perda. Por exemplo, a probabilidade de ocorrerem casos de depressão em pessoas que perdem um familiar em contexto de internamento numa Unidade de Cuidados Intensivos, sujeito a tratamentos agressivos, é três vezes superior à das pessoas cujos familiares não foram submetidos a essa intervenção.
O facto de o doente poder conversar sobre o fim da vida permite-lhe expressar a sua vontade relativamente aos cuidados que gostaria de receber. No entanto, estas conversas implicam a confrontação com a morte e com as limitações do tratamento. E a verdade é que cerca de 20% dos doentes não quer falar sobre a morte.
Esta é uma expressão que nos habituámos a associar ao desaparecimento de algumas figuras públicas, já que é assim que a comunicação social se refere a tantos casos de morte provocada por cancro. Como o cancro é cada vez menos uma doença terminal, o termo vai caindo em desuso. No entanto, para muitas pessoas em todo o mundo, o estado da doença não é reversível e os cuidados paliativos são mesmo a única forma de ajuda possível.
Mas ninguém está obviamente preparado para ser rotulado de doente terminal, pelo que quaisquer conversas sobre o fim da vida são quase sempre evitadas – quer por familiares e amigos, quer por médicos e outros assistentes hospitalares. Cria-se uma espécie de tabu com o objectivo de proteger os interesses do doente, na esperança de que a vulnerabilidade decresça com a inexistência de conversações à volta de tão mórbido assunto.
Talvez seja por isso surpreendente o facto de um estudo recente ter demonstrado que essas conversas podem contribuir para a melhoria da qualidade de vida – quer do doente, quer dos seus familiares. A impressionante conclusão resulta do facto de os pacientes que abordam o tema com os clínicos que os acompanham não se sentirem mais deprimidos, tristes ou preocupados do que aqueles que não o fazem. A verdade é que os pacientes que falam sobre o fim da vida aceitam melhor o facto de a sua doença ser terminal e optam pelo conforto em vez do prolongamento da vida à custa de tratamentos agressivos. Como resultado, decrescem os problemas de comunicação entre o doente e os seus familiares, que acabam por gerir de forma mais saudável a sua perda. Por exemplo, a probabilidade de ocorrerem casos de depressão em pessoas que perdem um familiar em contexto de internamento numa Unidade de Cuidados Intensivos, sujeito a tratamentos agressivos, é três vezes superior à das pessoas cujos familiares não foram submetidos a essa intervenção.
O facto de o doente poder conversar sobre o fim da vida permite-lhe expressar a sua vontade relativamente aos cuidados que gostaria de receber. No entanto, estas conversas implicam a confrontação com a morte e com as limitações do tratamento. E a verdade é que cerca de 20% dos doentes não quer falar sobre a morte.