Alguns estudos têm evidenciado as desvantagens que resultam do facto de termos que cuidar do nosso cônjuge em situações de doença prolongada. A verdade é que não é fácil assistir ao sofrimento de quem se ama, pelo que, apesar do altruísmo e da vontade de contribuir para a qualidade de vida do cônjuge, o impacto na saúde do “cuidador” pode ser violento.
No entanto, nem todas as situações de doença implicam sofrimento constante ou evolução degenerativa. À medida que envelhecemos, a probabilidade de surgirem doenças mais ou menos incapacitantes aumenta, assim como aumenta a necessidade de cuidados continuados. Ora, de um modo geral, a principal fonte de apoio acaba por ser o cônjuge.
Uma investigação recente que envolveu mais de 1600 casais com mais de 70 anos e que viviam sozinhos demonstrou que as pessoas que passam pelo menos 14 horas por semana a cuidar de um cônjuge incapacitado tendem a viver mais tempo. Dentre estes cuidados incluem-se a alimentação, higiene, medicação e gestão financeira.
Das pessoas que fizeram parte do estudo, a grande maioria (81%) revelou que não recebia quaisquer cuidados do parceiro; 9% manifestou que recebia menos de 14 horas por semana de cuidados; só 10% revelou que recebia pelo menos 14 horas semanais de cuidados por parte do cônjuge. Desde 1993, ano de início do estudo, morreram mais de 900 pessoas. Aquilo que se verificou foi que a taxa de mortalidade era muito menor entre as pessoas que prestavam pelo menos 14 horas de cuidados ao cônjuge do que entre aqueles que não prestavam quaisquer cuidados.
Em suma, dar traz muito mais benefícios do que receber, pelo menos em termos da nossa saúde!
No entanto, nem todas as situações de doença implicam sofrimento constante ou evolução degenerativa. À medida que envelhecemos, a probabilidade de surgirem doenças mais ou menos incapacitantes aumenta, assim como aumenta a necessidade de cuidados continuados. Ora, de um modo geral, a principal fonte de apoio acaba por ser o cônjuge.
Uma investigação recente que envolveu mais de 1600 casais com mais de 70 anos e que viviam sozinhos demonstrou que as pessoas que passam pelo menos 14 horas por semana a cuidar de um cônjuge incapacitado tendem a viver mais tempo. Dentre estes cuidados incluem-se a alimentação, higiene, medicação e gestão financeira.
Das pessoas que fizeram parte do estudo, a grande maioria (81%) revelou que não recebia quaisquer cuidados do parceiro; 9% manifestou que recebia menos de 14 horas por semana de cuidados; só 10% revelou que recebia pelo menos 14 horas semanais de cuidados por parte do cônjuge. Desde 1993, ano de início do estudo, morreram mais de 900 pessoas. Aquilo que se verificou foi que a taxa de mortalidade era muito menor entre as pessoas que prestavam pelo menos 14 horas de cuidados ao cônjuge do que entre aqueles que não prestavam quaisquer cuidados.
Em suma, dar traz muito mais benefícios do que receber, pelo menos em termos da nossa saúde!