Desde a infância que existe alguma exploração do corpo entre pessoas do mesmo sexo, sem que isso implique a sua homossexualidade. Na adolescência são comuns as brincadeiras entre rapazes, que vão desde a comparação dos genitais, passando pelos “concursos” para determinar quem urina durante mais tempo até às competições em que o que é “avaliado” é a duração da masturbação ou a quantidade de fluxo ejaculado. As raparigas comparam o tamanho das maminhas e interessam-se de forma profusa por modelos femininos, admirando as suas formas.
Mesmo na idade adulta, são frequentes os casos de pessoas assumidamente heterossexuais que demonstram algum interesse na experimentação de uma relação homossexual. Fazem-no precisamente com o intuito de satisfazer a sua curiosidade, sem que isso implique a mudança de orientação sexual.
De um modo geral, as pessoas que se assumem como homossexuais revelam que começaram a sentir-se atraídas por pessoas do mesmo sexo de forma intensa desde muito cedo. É precisamente esta intensidade que as diferencia daqueles que, pontualmente, exploram uma fantasia. Se uma pessoa se sente atraída por pessoas do sexo oposto e vive intensamente a sua sexualidade, as fantasias homossexuais são, provavelmente, apenas isso – fantasias. Há uma grande distância entre a fantasia e a realidade.
Na maior parte dos casos a orientação e o desejo sexual não constituem escolhas e cada pessoa sabe exactamente se é ou não é homossexual, independentemente de já ter tido uma experiência íntima com alguém do mesmo sexo.
