QUAIS SÃO AS MELHORES DICAS PARA MANTER A PAIXÃO ACESA?
Não são só as revistas cor de
rosa que alimentam a ideia de que devemos fugir da rotina e fazer o diabo a 4
para manter a chama na relação amorosa – são os filmes de Hollywood, as séries
de televisão que consumimos avidamente e todos os romances que lemos e que
alimentam a crença (irracional) de que é possível viver uma história de amor
sistematicamente com o coração aos pulos e falta de ar. O problema é que a VIDA REAL é muito diferente das histórias
de ficção. Nesse sentido, há muitas mulheres que se frustram porque os
companheiros não fazem tantas surpresas românticas quanto os galãs da
televisão; e muitos homens que desanimam perante o facto de as parceiras não
estarem sempre prontas para a intimidade sexual. Refiro-me, claro, às pessoas
menos inteligentes do ponto de vista emocional, já que os casais felizes sabem
exatamente o que é que têm de fazer para manter os níveis de satisfação
conjugal.
NÃO compram flores e presentes todos os dias;
NÃO fazem declarações de amor a toda a hora;
NÃO inventam posições sexuais;
NÃO fingem.
Pode ser difícil de compreender
como é que as tarefas mais mundanas como aquelas que estão associadas à lida da
casa podem estar associadas à satisfação conjugal e à satisfação sexual em
particular. Se eu tivesse de dar apenas um conselho aos casais que me procuram,
dir-lhes-ia
É preciso estar “lá” quando o seu
cônjuge precisa de si.
E isso implica:
Prestar MUITA atenção ao que o companheiro diz.
Mostrar de forma CLARA que ele(a) é importante – não é
preciso grandes gestos românticos, mas é preciso dar aquilo que sabemos que o
outro vai valorizar.
Estar disponível.
Confortar quando a
pessoa de quem gostamos se sente nervosa ou insegura – principalmente se essa
insegurança estiver relacionada com a própria relação.
Partilhar o melhor e
o pior de nós e, assim, construir uma relação baseada na CONFIANÇA.
Mimar – usar e abusar
dos gestos de afeto.
QUAIS SÃO OS SINAIS DE QUE UMA RELAÇÃO CORRE PERIGO?
Uma das constatações de quem já
passou por uma crise conjugal – com ou sem sucesso na recuperação da relação –
é a de que os sinais estavam todos “lá”. Por algum motivo, muitas vezes
escolhemos ignorá-los e seguir em frente. Mais cedo ou mais tarde, a
confrontação com os problemas acontece (quase de sempre de forma dramática).
Os sinais são simples mas não
necessariamente claros. O que quero dizer é que quando há insatisfação ou
problemas sérios para resolver isso pode não equivaler a discussões intensas ou
ameaças de rutura. E é aqui que tantas vezes falhamos – porque desvalorizamos
as queixas da pessoa amada, porque nos mantemos na nossa zona de conforto e
recusamos mudar, recusamos atentar às necessidades do companheiro.
Quando pelo menos um dos membros
do casal desiste de alimentar a sua relação, desistindo de fazer o que está ao
seu alcance para agradar ao companheiro, está aberta a janela para que a
distância entre os cônjuges cresça e, claro, surja espaço para o aparecimento
de outra pessoa. E mesmo que a relação se deteriore sem que haja infidelidade
(na maior parte das vezes não há), há um sinal que é evidente: a diminuição
clara (ou o desaparecimento) dos gestos de afeto. Os casais felizes tocam-se
(muito) e fazem-no com naturalidade nas mais diversas circunstâncias. Pelo
contrário, os casais com problemas reservam o toque para a intimidade sexual…
enquanto houver intimidade sexual.