Ainda que existam cada vez mais ramos da Psicologia, e respetivas áreas de investigação, o Amor continua a ser alvo de inúmeros estudos – uns mais rigorosos do que outros. Os psicólogos que se especializam nesta área procuram através da investigação científica respostas precisas a perguntas como
“O que é que faz com que duas pessoas se apaixonem?”
ou
“O que está na origem da atração?”
A verdade é que nem sempre
conseguimos perceber por que nos apaixonamos por determinada pessoa e não por
outra ou por que não sentimos qualquer química em relação a alguém que tinha “tudo” para ser o companheiro
perfeito.
Conhecer-nos-emos assim TÃO MAL?
Um estudo muito recente veio colocar
algumas achas à fogueira, colocando em evidência as diferenças significativas
entre aquilo que as pessoas dizem que valorizam nos potenciais parceiros
românticos e aquilo que DE FACTO as
atrai. Aquilo que a pesquisa mostra é uma correlação muito significativa entre o
tempo de resposta dos participantes a determinados estímulos e a importância
que estas pessoas dão na realidade à atratividade física dos (potenciais) parceiros.
Neste estudo os participantes foram incumbidos de rapidamente fazer
corresponder alguns sinónimos de atratividade física a outras palavras do seu
agrado, como tequila, motas ou romances literários. Segundo os investigadores,
as pessoas que realizam esta tarefa com os tempos de reação mais baixos têm uma
FORTE PREFERÊNCIA IMPLÍCITA PELA ATRATIVIDADE
FÍSICA, ainda que isso nem sempre fique claro através de questões
explícitas sobre o assunto.
Aparentemente, o nosso
inconsciente diz, de forma muito mais precisa do que o nível consciente, aquilo
que procuramos num parceiro romântico. Ainda assim, nunca é demais frisar que a
probabilidade de fazermos escolhas EMOCIONALMENTE
INTELIGENTES aumenta na medida em que desenvolvermos o nosso autoconhecimento.
No Amor,
como noutras áreas da vida,
cometem-se muito mais erros
quando se insiste em ignorar a experiência,
quando se passa pelos acontecimentos sem análise e introspeção.