Há pessoas que se queixam por tudo e por nada e que vão “abaixo” à mínima contrariedade da vida. Cada obstáculo é uma catástrofe, cada adoecimento é sinónimo de prostração e muuuito queixume, cada desvio ao que estava planeado é dramático. Há outras que, pelo contrário, enfrentam as maiores adversidades com uma força inacreditável – doenças sérias e incapacitantes, falta de dinheiro ou um divórcio são, para essas pessoas, acontecimentos brutais, marcantes mas não deprimentes. Enfrentam-nos com a mesma garra com que celebram as vitórias. Às vezes até nos surpreendem com rasgos de humor, confortando e animando quem está à sua volta, numa aparente inversão de papéis.
Se é verdade que eu sou a maior
defensora da ideia de que cada pessoa tem o direito de viver os acontecimentos
à sua maneira, à medida das suas emoções, também é certo que cada um de nós tem
o dever de procurar desenvolver a sua inteligência emocional e a sua resiliência.
Porquê? Antes de mais, porque a vida é
demasiado curta para que a desperdicemos com queixumes desproporcionais aos
obstáculos que enfrentamos. Mas também porque todas as pesquisas na área da
Psicologia Positiva apontam para esta ideia:
Sermos capazes de exercitar a gratidão com regularidade faz mais pelo nosso bem-estar do que qualquer antidepressivo.
Sermos capazes de exercitar a gratidão com regularidade faz mais pelo nosso bem-estar do que qualquer antidepressivo.
Mas não é só uma questão de
gratidão. Ter aquilo a que muitos chamam de PERSONALIDADE FORTE e que eu chamo
de resiliência passa por sermos capazes de adotar alguns “truques”:
MANTER OS PÉS NA TERRA
ACEITAR A INCERTEZA
Implica aceitar que um desvio ao que estava planeado é apenas isso: um desvio. Mas também implica que nos centremos naquilo que PODEMOS CONTROLAR.
GERIR AS EMOÇÕES
APRENDER COM OS ERROS
USAR O HUMOR
ASSUMIR A RESPONSABILIDADE
ACEITAR AQUILO QUE NÃO SE PODE MUDAR