Há uns dias milhões de pessoas em todo o mundo assumiram um conjunto de desejos para o ano novo. Para a generalidade dessas pessoas, os desejos não vão passar disso mesmo e as mudanças ficarão por concretizar. E você? O que é que está a fazer para que as suas resoluções de ano novo se materializem?
É legítimo que olhemos para a viragem
do ano como um marco ao qual possam ser associados novos hábitos – em especial
se se tratar de mudanças que contribuam para o aumento do nosso bem-estar. A
maioria das pessoas acaba por tirar partido desta data para assumir a vontade
de implementar mudanças em três grandes áreas da vida:
SAÚDE.
Perder peso, deixar de fumar ou ir mais vezes ao ginásio são algumas das
resoluções mais frequentes.
TRABALHO.
Ainda que o mercado não esteja famoso, é legítimo ambicionar mudar de emprego,
passar a ser mais organizado ou simplesmente passar a poupar mais.
AMOR/
FAMÍLIA. Quem é que não quer passar mais tempo a dois, viajar mais
ou programar melhor os fins-de-semana?
DEFINIR
MUDANÇAS DESEJADAS
O problema surge muitas vezes logo
aqui, na identificação das mudanças a implementar. Que sentido fará que alguém
se comprometa com mudanças que não deseja verdadeiramente? Nenhum, certo? Mas a
verdade é que há quem abdique de pensar
pela própria cabeça e adote resoluções de ano novo que constituem sobretudo
a vontade de agradar aos outros. E isso é meio caminho para que uma resolução
não se transforme numa ação.
DEFINIR
OBJETIVOS ESPECÍFICOS EM VEZ DE GRANDES MUDANÇAS
Quer perder peso? OK. Então, transforme
essa resolução em objetivos específicos.
Comprometa-se com ações concretas, reconhecendo aquilo que está (mesmo)
disposto a mudar. Por exemplo: reduzir a comida no prato, seguir a dieta “X”,
ir ao ginásio 2 vezes por semana…
CONTAR
COM O APOIO/ INCENTIVO DE OUTRA PESSOA
Não basta ter vontade de mudar. É
preciso assumir compromissos, é preciso verbalizar a sua vontade, é preciso dar
a cara pelas suas promessas. Por exemplo, no caso de querer perder peso,
comprometa-se com o seu cônjuge ou com um amigo e defina um dia por mês para
balanços ou medições. Peça ajuda para não prevaricar – reivindique companhia (e
incentivo) na altura de ir às compras ao supermercado.
Se acha que esse apoio não é
suficiente, considere a hipótese de contar com a ajuda profissional. Neste
caso, por que não marca uma consulta com um nutricionista?
RECONHECER
O PESO DA PROCRASTINAÇÃO
Muitas resoluções de ano novo não têm
em consideração os reais obstáculos. O
medo é o principal obstáculo que qualquer pessoa pode enfrentar. E o medo
leva a que a pessoa deixe sistematicamente para amanhã aquilo que pode fazer
hoje.
Identifique as situações mais
complicadas, aquelas que você sabe que porão à prova a sua motivação e peça a
ajuda de quem estiver à sua volta para que não desista. Aceite que haja falhas. Existirão dias em que a última coisa que
lhe vai apetecer é manter-se fiel ao seu plano. Conte com esses momentos mas
não permita que eles o façam desistir.
PREMIAR
OS BONS COMPORTAMENTOS
Não espere pelo final do ano para fazer
uma avaliação aos seus planos. Mais do que isso: celebre cada pequena vitória.
Mime-se. Se você estiver a dar o seu melhor no sentido de concretizar novos
hábitos, é fundamental que defina um rigoroso (e realista) esquema de
recompensas.